O ano começou com previsões pouco otimistas para o cenário econômico, com dólar elevado e ajustes fiscais. Agora, no segundo semestre, quando a expectativa era de que a situação começasse a apresentar sinais de melhora, o dólar apresentou sua maior alta dos últimos 12 anos.

A apreensão dos investidores com as perspectivas fiscais do Brasil e a queda da bolsa chinesa fizeram com que a cotação chegasse a R$ 3,38 esta semana. Em algumas casas de câmbio em São Paulo, o dólar turismo foi comercializado a R$ 3,74 no cartão pré-pago, já considerando o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Este foi o maior nível para a moeda americana desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39, segundo a agência Reuters.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou em entrevista na última segunda-feira (27/07) que o câmbio tende a se estabilizar. “Temos confiança que os mercados vão se ajustar a esse novo cenário e a taxa de câmbio tende a se estabilizar. Em qual patamar ela vai se estabilizar, é o mercado que determina. Nós optamos já há muito tempo a trabalhar com o sistema de câmbio flutuante”, afirmou o ministro em entrevista no Palácio do Planalto.

Ainda segundo o ministro, haverá aumento temporário da inflação em 2015, mas as expectativas para o ano seguinte indicam uma redução mais rápida da inflação. A justificativa é de que o País passa por fase de reequilíbrio, por isso há um aumento da inflação e uma retração da atividade econômica, com flutuação de alguns preços.

Seria então um período para frear investimentos, novos negócios e novas oportunidades? Historicamente, é em tempos de mudanças de paradigmas que grandes negócios se reinventam e se tornam atentos às novas necessidades de seu público alvo, para que assim possam colher os frutos quando a situação econômica voltar a se reequilibrar.

É o momento ideal inclusive para estar mais próximos dos seus clientes e acompanhar os negócios de perto. Você sabia que uma viagem corporativa para este fim pode custar relativamente pouco se comparada aos resultados que sua empresa pode alcançar? Como sua empresa planeja as viagens de negócios em tempos de dólar em alta? Responda-nos nos comentários.