As viagens de negócios são parte importante da rotina de muitas empresas. De acordo com o ramo de atuação, as viagens podem ser feitas por executivos que vão analisar aberturas de filiais e articular grandes negócios, por gerentes que prospectam novos negócios e desenvolvem relacionamento com clientes, além de profissionais técnicos que precisam atender chamados, engenheiros e operários que se deslocam em obras pelo País e advogados que viajam para participar de audiências.
É fato que as corporações enxergam o turismo corporativo como investimento, embora algumas classifiquem o custo como despesa. Não é para menos. O custo com deslocamentos é o terceiro maior, só ficando atrás de folha de pagamento e tecnologia da informação. Para fechar esta equação, as companhias buscam uma redução na quantidade das viagens acreditando que a medida reduzirá o custo, o que é perfeitamente compreensível em tempos de crise.
No entanto, existem ações internas e externas que podem ser tomadas para se gerar economias, que em alguns casos chegam a 30% sobre o investimento total em viagens. Este é o papel da consultoria de turismo corporativo, encarregada de fazer com que os recursos em viagens sejam investidos de maneira mais eficiente. O gerenciamento adequado dos recursos permite que os profissionais continuem fazendo a mesma quantidade de viagens, porém gastando menos.
É importante frisar que contenção de despesas que incluam redução da rotina de viagens de uma corporação pode afetar o negócio negativamente. Executivos que deixam de visitar seus clientes correm o risco de enfraquecer a relação e deixá-los mais suscetíveis a possíveis investidas de concorrentes. Ou empresários que utilizam as viagens para prospecção de negócios podem ter seus resultados impactados de forma negativa. É tipo de situação em que a economia não favorece a falta de investimentos.
De que forma a sua empresa economiza com viagens? Qual a importância dos deslocamentos para o seu negócio? Queremos saber a sua opinião. Divida conosco nos comentários.