Não há dúvidas de que o seguro viagem é fundamental para garantir a tranquilidade do viajante, seja durante as férias ou durante o trabalho. Mesmo com toda a segurança que o serviço pode oferecer, ainda há quem considere o produto dispensável. Certamente redução de custos é o atual mantra dentro das empresas, mas o bem-estar do viajante jamais pode ser relegado a segundo plano. No ambiente corporativo, estima-se que um executivo realize entre 50 a 60 viagens por ano. Por esta ótica, o investimento em proteção ao viajante é mais do que justificável.

Uma pesquisa indica que apenas 30% dos turistas brasileiros contratam um seguro ou assistência-viagem em suas viagens. A cultura do seguro viagem no Brasil ainda é recente e tem crescido à medida que países como a comunidade europeia exigem uma cobertura mínima para aceitar a entrada de estrangeiros naquele destino. Países como Cuba e Venezuela já fazem este tipo de exigência. Nos Estados Unidos, por exemplo, os custos de um atendimento médico são muito elevados e não deixam de ser cobrados de um viajante em emergência. Portanto, é preciso enxergar o dinheiro gasto como um investimento e parte do planejamento da viagem.

Engana-se quem pensa que lucra ao abrir mão de serviço de assistência em viagem. Os riscos são elevados, e vão desde uma simples bagagem extraviada até uma assistência médica completa. As dificuldades de idioma e falta de conhecimento de onde encontrar recursos para solução de problemas deixa o viajante muito fragilizado. Além do mais, muitos destinos exigem seguro para ingresso do turista. Atualmente são 25 países participantes: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça. Quatro novos integrantes permanecem em fase de implementação: Liechtenstein, Bulgária, Romênia e Chipre. Além deles Cuba e Venezuela, também possuem exigência.

É possível economizar com o serviço desde que a cobertura esteja de acordo com o perfil da viagem. Há planos econômicos que preveem coberturas básicas e limitadas, porém o risco deste tipo de contratação é ter de arcar com despesas adicionais em caso de ocorrências mais graves, pois os valores das coberturas podem não ser suficientes para pagamento de um atendimento sobre uma doença preexistente ou mesmo pagamento integral de uma cirurgia emergencial.

Ao escolher sua companhia de seguros, certifique-se de que a empresa esta posicionada no Brasil e se possui as garantias de cobertura exigidas pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Depois disso basta fazer a opção de contratação do plano que mais se adequada ao perfil e investimento para sua viagem.

Você precisou acionar o seguro de viagem no Exterior? Já teve malas extraviadas ou precisou de auxílio médico durante as férias? Compartilhe sua experiência conosco nos comentários.